Estátuas de 10 cães muito leais pelo mundo

Todos dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, não importa o que aconteça. Alguns cães se tornaram tão famosos por sua fidelidade que ganharam até mesmo uma estátua. Você já ouviu falar da história de Hachiko, o cão que esperou seu dono mesmo depois de falecido? Há ainda muitas outras histórias de cães com façanhas extraordinárias, fazendo coisas que irão surpreendê-lo. Uns salvaram a vida dos donos, outros ficaram ao lado dos entes queridos mesmo após a morte. E para honrar a memória desses cães estátuas foram erguidas, representando a devoção dos cães ao homem. As histórias abaixo certamente irão te emocionar. Neste artigo, temos cães que foram homenageados com estátuas. Por que não ir num local com uma estátua de um cachorro para conhecer?

1 – Constantine “Kostya” – Tolyatti, Rússia

O único sobrevivente de um acidente de carro, o cachorro Kostya, um pastor alemão, foi deixado para trás quando seus donos falecidos foram removidos da cena do acidente. As pessoas começaram a perceber que aquele cachorro, que estava sempre no mesmo lugar, ficava olhando na rua e esperando. Depois de algum tempo, foram construídas casas de cachorro e tentaram adotá-lo, mas sem sucesso, Kostya não queria deixar seu posto na esperança de ver mais uma vez seu mestre morto. Em 2002, após 7 anos de espera, ele foi encontrado morto na floresta. A má notícia e a história tocaram os cidadãos, que fizeram e instalaram um outdoor com o ditado “Cachorro, ensina-nos amor e devoção”. Em 2003, uma escultura de bronze com a cabeça de Kostya olhando para o leste foi erguida no mesmo local em que o cão costumava estar.

2 – Bobbie the Wonder Dog – Oregon, Estados Unidos


Essa história tem um final feliz. Estamos falando de Bobbie, perdido no estado de Indiana em uma viagem em família. Este Scotch Collie de 2 anos de idade andou inacreditáveis ​​4.500 quilômetros sozinho, para se reunir com sua família humana perdida em Silverton, depois de seis meses andando. Não só pelo do cão ter viajado 2/3 dos Estados Unidos, mas também, porque ele viajou por território desconhecido, através de picos invernosos, planícies e rios, o cão teve uma fama meteórica, aparecendo nas notícias, revistas e até filmes. Hoje em dia você pode encontrar em Silverton uma réplica da casa de Bobbie e uma estátua em sua homenagem.

3 – Ruswarp – Garsdale, Inglaterra

A história se passa em Garsdale. Graham Nutall era um membro ativo da Friends of the Settle Carlisle Line, um grupo que lutou contra a estação ferroviária de Garsdale e outros do fechamento. Ruswarp era o cão e companheiro de Graham que o seguia aonde quer que fosse. Um dia Graham foi para a sua caminhada habitual nas montanhas e nunca mais voltou. Depois de uma semana perdido, as pessoas começaram a procurá-los, mas só encontraram o cadáver de Graham 11 semanas depois, e ao lado dele estava Ruswarp, ainda vivo e protegendo o cadáver. O Border Collie, de 14 anos, estava muito fraco e morreu no mesmo dia em que as pessoas o encontraram. Hoje, você pode ver a escultura de Ruswarp na estação de trem de Garsdale como se o cão ainda estivesse ajudando seu dono a impedir o fechamento da estação.

4 – Waghya – Maharashtra, Índia

A história começa com Shivaji, o poderoso fundador do Império Maratha da Índia e um dos reis mais amados. Ao seu lado, ele tinha Waghya, seu fiel cachorro. O conto diz que em 1680, após a morte de Shivaji, o cão lamentou e pulou na pira funerária do seu mestre e morreu queimado. Hoje, mesmo após uma forte resistência, a estátua está em um pedestal ao lado do túmulo de Shivaji no Forte Raigad.

5 – Dżok (Jock) – Cracóvia, Polônia

Dżok (pronunciado como Jock) era um cão sem raça definida, de cabelos pretos e provavelmente é o cão leal mais famoso da Polônia. Seu dono, dirigindo em uma rua de Cracóvia, sofreu um ataque cardíaco e morreu. Dżok foi deixado para trás e esperou pelo retorno do dono por um ano no mesmo lugar em que ficou. Mais tarde, Dżok aceitou a ajuda de uma senhora que estava lhe dando comida, mudou-se para a casa dela e começou a viver uma vida com amor e carinho novamente. Não muito tempo depois da re-adoção, a senhora morreu e Dżok foi levado para um abrigo de cães. Depois de escapar de lá, o cachorro foi morto por um trem. Um escultor local, apoiado pelo povo, criou um belo monumento para ele e o ergueu em Cracóvia, perto do Castelo de Wawel.

6 – Gelert – Beddgelert, Wales

A cidade de Beddgelert tem uma tumba e uma estátua para Gelert, seu cão leal mais famoso. A história, conforme escrita na lápide, diz o seguinte: “No século XIII, Llewelyn, o príncipe de Gales do Norte, tinha um palácio em Beddgelert. Um dia ele foi caçar sem Gelert, “O Cão Fiel”, sem explicação. No retorno de Llewelyn, o fiel cachorro, manchado de sangue, alegremente saltou para encontrar seu mestre. O príncipe alarmado apressou-se a encontrar o filho e viu o berço da criança vazio, as roupas de cama e o chão cobertos de sangue. O pai instintivamente atravessou sua espada no peito do cão, certo de que ele tinha matado seu herdeiro. O grito da morte do cachorro foi respondido pelo choro de uma criança. Llewelyn procurou e descobriu seu filho ileso, mas por perto jazia o corpo de um poderoso lobo que Gelert havia matado. Dizem que o príncipe cheio de remorso nunca mais sorriu de novo. Ele enterrou Gelert aqui ”.

7 – Greyfriars Bobby – Edimburgo, Escócia

O cão leal mais famoso da Escócia, Bobby, era um Skye Terrier que pertencia a Jonh Gray, um vigia noturno que, após a morte, foi enterrado em Greyfriars Kirkyard. O cão ficou de guarda por 14 anos sobre o túmulo do seu mestre até a sua própria morte. Hoje, a lápide de Bobby está na entrada do Kirkyard.

8 – Hachiko – Tóquio, Japão

Hachiko era um Akita marrom dourado que costumava esperar por seu dono Hidesaburo Ueno, professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio, no final de cada dia na estação de Shibuya. Por cerca de 2 anos eles mantiveram essa rotina, até que um dia Hidesaburo Ueno não retornou da escola. O professor teve uma hemorragia cerebral e morreu. Hachiko manteve a rotina e esperou seu mestre por quase 10 anos até a sua própria morte. Provavelmente o mais famoso entre os cães leais, a história de lealdade e devoção de Hachiko é lembrada até hoje não apenas por sua estátua na estação de Shibuya, mas também por referências da mídia e filmes como Hachi: A Dog’s Tale (em português, Sempre ao seu lado).

Embora a estátua na Estação de Shibuya seja a mais conhecida, há outros monumentos de Hachiko, incluindo um feito em março de 2015, no 80º aniversário da morte de Hachiko. Esta nova representação mostra o famoso cão fiel reunido felizmente com seu dono, em uma estátua de bronze instalada na Universidade de Tóquio, onde o mestre era professor.


9 – Canelo – Cádiz, Espanha

Havia um velho homem que Canelo fazia companhia. Eles eram inseparáveis ​​e Canelo acompanhava esse homem aonde quer que ele fosse. Um dos lugares onde o cão costumava levá-lo era o hospital, já que este sofria de complicações renais e Canelo sempre esperava seu amigo na saída do prédio, para que voltasse para casa. Um dia no hospital, seu dono sofreu complicações durante sua diálise e morreu. Naquele dia, na frente da saída do hospital, Canelo esperou. Assim foi também no dia seguinte e nos seguintes. Por quase 12 anos, o cachorro manteve a mesma rotina esperando por seu dono na frente do hospital onde ele o levou. Até que um dia, um carro em uma rua próxima matou Canelo.

Canelo se tornou um símbolo de lealdade na Espanha, amado pelas pessoas que lamentavam a morte do cachorro. Hoje, em Cádiz, você pode ver não apenas um monumento, mas também uma rua com o nome dele.

10 – Fido – Florence, Italy

Foi em 1943 no meio da Segunda Guerra Mundial. Ao voltar para casa, um homem chamado Carlo Soriani viu um filhote ferido na rua e decidiu adotá-lo. O cão, grato pela benevolência de seu dono, começou a acompanhá-lo até o ponto de ônibus onde Carlo pegava o ônibus da manhã para o trabalho e esperaria até a noite, quando ele geralmente voltava. No decorrer de dois anos, eles seguiram essa rotina. Em 30 de dezembro de 1943, os aliados bombardearam a fábrica onde Carlo Soriani trabalhava e ele morreu. Naquela tarde, como de costume, Fido esperou para encontrar seu mestre. E todos os dias depois disso, e pelos próximos 14 anos, o cachorro foi à estação de ônibus à tarde para encontrá-lo, mas Carlo nunca mais voltou. O que começou como um ato de benevolência de um homem se tornou uma das mais notórias provas de lealdade no mundo. Fido, que em latim significa “eu confio” é o exemplo perfeito porque os cães são e sempre serão os melhores amigos do homem.